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Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

por Inês Geraldo, Cristina Sambado - RTP

Os portugueses repatriados de Israel chegaram esta quinta-feira a Lisboa. Ao sétimo dia do conflito, e Irão lançou mais um ataque com misseis contra Israel. Um hospital foi atingido, e pelo menos 30 pessoas ficaram feridas. Ao mesmo tempo Telavive apelou à evacuação das cidades iranianas, onde existam instalações que podem ser alvejadas. Acompanhamos aqui o evoluir do conflito.


Andreia Custódio - RTP

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Participação do Hezbollah no conflito seria "muito má"

Um dos enviados americanos para a Síria, Thomas Barrack, disse esta quinta-feira que uma intervenção do Hezbollah na guerra entre Irão e Israel seria "muito má". 

"Posso dizer em nome do presidente Trump, que foi muito claro sobre isto, que esta seria uma decisão muito, muito, muito má". 

Estas declarações foram proferidas depois de o líder do Hezbollah ter dito que o grupo não era "neutro" no conflito no Médio Oriente que o grupo xiita agiria da maneira que achar mais adequada à "agressão israelo-americana".
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Austrália fecha embaixada em Teerão

A Austrália anunciou o encerramento da sua embaixada em Teerão alegando razões de segurança e está a organizar a partida empregados australianos. A revelação foi feita por Penny Wong, ministra australiana dos Negócios Estrangeiros.
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Explosão na casa do embaixador norueguês em Telavive

A Reuters avançou que a casa do embaixador norueguês em Telavive foi atingida por uma explosão. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel revelou não haver feridos. 

"Estamos em contacto com a Embaixada esta noite. Ninguém do staff ficou ferido durante o incidente".
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Antigo embaixador da União Europeia em Washington fala de grandes riscos no conflito entre Israel e Irão

O eventual envolvimento dos Estados Unidos na guerra com o Irão está a dividir os analistas. O antigo embaixador da União Europeia em Washington, João Vale de Almeida, fala em grandes riscos, como constatou a correspondente da RTP na capital americana, Cândida Pinto.

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Ministros europeus das Finanças preocupados com conflito israelo-iraniano

As preocupações com as contas são maiores numa altura em que os países precisam de gastar mais em Defesa, como constatou o enviado especial da RTP ao Luxemburgo, Paulo Dentinho.

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por RTP

Vladimir Putin garante ter soluções para a crise israelo-iraniana

Foto: Gavriil Grigorov - Sputnik via Reuters

Donald Trump declinou a mediação russa e disse que a decisão de envolver os Estados Unidos na guerra será tomada "um segundo antes", mas a Casa Branca já esclareceu que essa decisão só será tomada daqui a duas semanas.

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por RTP

Trump decide se participará na guerra entre Israel e Irão em duas semanas

Foto: Ken Cedeno - Reuters

A janela temporal de duas semanas pode ser explicada pelas incógnitas sobre o uso de uma bomba norte-americana para atingir instalações nucleares iranianas, receios de retaliação do Irão nas bases aéreas dos EUA no Médio Oriente, além de questões internas.

Uma situação analisada pela correspondente da RTP em Washington, Cândida Pinto.
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As consequências para a Rússia de um enfraquecimento do Irão

O correspondente da RTP em Moscovo faz a análise dos impactos na Rússia, a curto e a médio prazo, sobre um eventual enfraquecimento da posição do Irão.

O aumento do preços dos combustíveis é uma boa notícia para Moscovo, bem como um aumento da instabilidade mundial.

No entanto, a Rússia tem vindo a perder apoio no Médio Oriente e o Irão pode ser uma perda mais.
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por RTP

Míssil balístico atingiu um dos principais hospitais israelitas

Foto: Marc Israel Sellem - EPA

O ataque levado a cabo na quinta-feira pelo Irão fez pelo menos 71 feridos e o ministro israelita da Defesa disse que, depois deste bombardeamento, o líder iraniano tem de cessar de "existir".

Teerão alegou que o objetivo era um alvo estratégico nas proximidades, durante um dia em que lançou mais de 30 misseis balísticos contra Israel.
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Portugueses repatriados de Israel chegaram a Lisboa

O voo da TAP com os portugueses repatriados de Israel já chegou a Lisboa. A RTP está em Figo Maduro e testemunha a chegada dos portugueses. O avião traz também dois cidadãos espanhóis.

Várias pessoas entram no aeroporto com sorrisos e cumprimentam o secretário de Estado.

Emídio Sousa falou aos jornalistas e agradeceu o esforço da Força Aérea e mostrou-se orgulhoso de todo o trabalho desenvolvido. O avião trouxe 48 porugueses, e cidadãos de outras nacionalidades. Primeiramente o voo tinha mais de 120 pessoas, com dois espanhóis, um argentino e um cidadão ucraniano.

O secretário de Estado não sabe se Portugal vai voltar a mandar um avião para retirada de portugueses.
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Possibilidade de negociações com o Irão é substancial

O presidente norte-americano que Donald Trump revelou que a possibilidade de vir a encetar negociações com o Irão é "substancial". 

A Casa Branca afirmou também que Trump vai tomar uma decisão sobre a participação americana na guerra do Médio Oriente nas próximas duas semanas. 

A porta-voz Karoline Leavitt disse aos repórteres que ao haver possibilidade de negociar, Trump deverá tomar uma decisão nos próximos 15 dias.
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por RTP

Irão anuncia estar a intercetar drones israelitas

O sistema de defesa do Irão está "neste momento a intercetar" drones israelitas nos céus de Teerão, de acordo com a Fars, agência semioficial de notícias iraniana.
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por RTP

Portugueses repatriados quase a chegar

Está quase a chegar a Portugal um voo de repatriamento vindo de Israel. A informação foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. 

O avião deverá aterrar no Aeroporto Figo Maduro, em Lisboa, depois das sete da tarde. Em comunicado, o ministério diz que esta é a fase final da operação.
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por RTP

Metade do lançadores de mísseis do Irão destruídos

Benjamin Netanyahu anunciou que mais de metade dos lançadores de mísseis do Irão foram destruídos após ataques de Israel.
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Irão avisa que participação de terceiros vai levar a novas reações

O Irão voltou a ameaçar caso terceiros participem na guerra entre Israel e Irão vai levar a uma "reação imediata". O Conselho Supremo iraniano anunciou que "o confronto com o inimigo vai continuar até a compensação ser recebida". 

À medida que o conflito avança para a sua primeira semana, o Irão revelou que está preparado para vários cenários. Sem falar dos Estados Unidos o Conselho acrescentou: "Se acontecer a participação de terceiros nesta agressão, serão imediatamente confrontados de acordo com um plano específico".
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por RTP

Portugal assinou carta que pede interrupção do comércio de bens e serviços com colonatos ilegais

Portugal é um dos países da União Europeia que assinou uma carta enviada à Chefe da Diplomacia Europeia a pedir a interrupção eficaz do comércio de bens e serviços com os colonatos ilegais de Israel. 

A carta surge uns dias antes da reunião de Ministros de Negócios estrangeiros, na segunda feira, e pretende colocar pressão na Comissão Europeia e em Israel no que se refere aos territórios ocupados e ao acordo de cooperação entre a União e Israel.
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por RTP

Chefe da OMS diz que ataques a hospitais são "terríveis"

O Chefe da OMS disse esta quinta-feira que os ataques a infraestruturas hospitalares "são terríveis".

Tedros Adhanom Ghebreyesus escreveu na rede social X que a "escalada de ataques entre Israel e Irão está a colocar em risco as instalações de saúde e o acesso aos cuidados de saúde".


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por Lusa

Irão diz que alvo não era o hospital. Israel e Cruz Vermelham condenam ataque

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano disse hoje que o ataque desta manhã visava uma sede da inteligência israelita e não o hospital Soroka, no sul de Israel, missiva condenada por Israel e Cruz Vermelha.

"Hoje cedo, as nossas poderosas Forças Armadas eliminaram com precisão um quartel-general do Comando Militar, Controlo e Inteligência israelita e outro alvo vital", disse o ministro Abbas Araqchi, numa mensagem na sua conta X.

De acordo com o governante, "a onda de explosão causou danos superficiais numa pequena secção do Hospital Militar Soroka, que foi evacuada em grande parte".

O jornal israelita The Times of Israel referiu hoje que a base militar mais próxima de Soroka fica a cerca de dois quilómetros de distância, mas o ministro iraniano publicou um mapa onde se pode ler que o centro médico está separado de um "campus de inteligência" do exército israelita por uma rua.

O Ministério da Saúde israelita informou que o ataque deixou 71 feridos ligeiros e uma pessoa que teve de ser tratada por ansiedade e condenou o ataque ao centro, que "é um dos melhores de Israel".

Para o Irão, este centro "é utilizado principalmente para tratar os soldados israelitas envolvidos no genocídio em Gaza", onde recordou que Israel "destruiu ou danificou 94% dos hospitais palestinianos".

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apelou hoje ao "respeito" e à "proteção" dos hospitais.

"Os feridos e os doentes, o pessoal médico e os hospitais devem ser respeitados e protegidos", declarou o CICV, apelando ao respeito do direito internacional no sétimo dia da guerra entre Israel e o Irão.

Por seu lado, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, acusou o Irão de atacar "deliberadamente" civis, qualificando de "crime de guerra" o bombardeamento de ao hospital.

Durante uma visita ao hospital Soroka, na cidade de Bersheba, no sul do país, Saar disse aos jornalistas que o Irão mantém uma estratégia sistemática de atacar civis, incluindo crianças e idosos, e afirmou que o bombardeamento do edifício de cirurgia "onde estão a ser salvas vidas" reflete esta tática.

"Trata-se claramente de um crime de guerra, mas reflete a estratégia em curso do regime iraniano (...) É inaceitável", afirmou, sublinhando que numerosos ministros de todo o mundo condenaram este ato.

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por RTP

Missão iraniana rejeita ter atacado hospital em Israel

A missão iraniana nas Nações Unidas afirmou, numa publicação nas redes sociais, que o Irão não aceita as "alegações falsas" feitas por Israel de que o país atacou um hospital em Beersheva. 

Os iranianos explicaram que os seus ataques têm sido "precisos" e que apenas estão a afetar infraestruturas que apoiam diretamente os ataques israelitas no Irão já depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel ter acusado o Irão de um ataque "deliberado e criminoso".
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por RTP

Netanyahu diz que cabe a Trump decidir participação americana na guerra

Benjamin Netanyahu diz que cabe ao presidente norte-americano, Donald Trump, decidir se os Estados Unidos participam nos ataques contra o Irão. O primeiro-ministro de Israel falava aos jornalistas depois de uma visita ao hospital atingido por um míssil iraniano.

Netanyahu adiantou que a ajuda norte-americana na proteção dos céus de Israel é uma "cooperação notável".
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por RTP

Setenta e um feridos em ataque a hospital israelita

O ministro israelita da Saúde adiantou esta sexta-feira que o ataque iraniano a um hospital causou 71 feridos. 

"A maioria dos feridos ligeiros ficou ferida enquanto tentava proteger-se ou então sofreu ataques de pânico", adiantou o ministro da rede social X.
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Revela exército israelita
por RTP

Alertas aéreos no norte de Israel após disparos de mísseis do Irão

As sirenes antiaéreas voltaram a soar na tarde desta quinta-feira no norte de Israel na sequência de ataques com mísseis iranianos, no sétimo dia da guerra entre os dois países, segundo o exército israelita.

“Há pouco tempo, as sirenes de alerta soaram em várias regiões de Israel, na sequência da identificação de mísseis lançados do Irão em direção ao Estado de Israel”, declarou o exército em comunicado.
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por RTP

Turquia reforça segurança nas fronteiras

A Turquia reforçou a segurança na sua fronteira com o Irão desde o início do conflito de Teerão com Israel, mas ainda não viu qualquer aumento de pessoas a tentar atravessar a fronteira, disse uma fonte do Ministério turco da Defesa esta quinta-feira.

A Turquia - membro da NATO que partilha uma fronteira de 560 quilómetros com o Irão - condenou os ataques de Israel ao Irão, afirmando que violam o direito internacional.

Ofereceu-se também para ajudar a retomar as conversações nucleares entre o Irão e os Estados Unidos.

"Foram tomadas intensas precauções de segurança através de medidas adicionais em todas as nossas fronteiras, incluindo com o Irão", disseram as fontes, falando sob condição de anonimato.

Não há sinais de "uma onda de imigração em massa para a Turquia", acrescentou a fonte, segundo a Reuters.

A Turquia já acolhe milhões de refugiados, a maioria dos quais provenientes de outro país vizinho, a Síria, e diz que não pode receber mais.
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Após ataque do Irão a Israel
por RTP

Cruz Vermelha apela a respeito pelos hospitais

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apelou esta quinta-feira ao “respeito” e à “proteção” dos hospitais após o ataque iraniano a Israel, que atingiu um hospital no sul do país, causando dezenas de feridos.

“Os feridos e os doentes, o pessoal médico e os hospitais devem ser respeitados e protegidos”, declarou o CICV, apelando ao respeito do direito internacional no sétimo dia de guerra entre Israel e o Irão.
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por RTP

Vinte e quatro pessoas detidas no Irão por espionagem a favor de Israel

A polícia iraniana deteve 24 pessoas por espionagem a favor de Israel e por prejudicar a imagem do país.

“Vinte e quatro indivíduos que espiavam para o inimigo sionista, tanto online como offline, e que procuravam perturbar a opinião pública e manchar e destruir a imagem do sistema sagrado da República Islâmica do Irão, foram detidos”, disse Kiumars Azizi, Comandante da Polícia do Oeste de Teerão.
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“Resposta severa”
por RTP

Teerão adverte Washington contra a intervenção na guerra

Um dos principais órgãos de poder do Irão advertiu os Estados Unidos contra a intervenção na guerra ao lado do seu aliado israelita, avisando que tal ação teria como consequência uma “resposta severa”.

“O governo criminoso dos EUA e o seu estúpido presidente devem saber com certeza que, se cometerem um erro e agirem contra o Irão, terão de enfrentar uma resposta severa”, afirmou o Conselho dos Guardiães numa declaração transmitida pela televisão estatal.
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por RTP

EUA advertem que intervenção do Hezbollah seria uma "péssima decisão"

O enviado especial dos Estados Unidos para a Síria disse hoje, em visita ao Líbano, que uma intervenção do Hezbollah, movimento armado libanês apoiado pelo regime iraniano, na guerra entre Israel e o Irão seria uma "péssima decisão".

"Posso dizer em nome do Presidente (Donald) Trump, que tem sido muito claro sobre isso (...), que seria uma decisão muito, muito, muito má", disse Thomas Barrack, em resposta à pergunta de um jornalista sobre a possível intervenção do movimento xiita libanês na guerra em curso.

c/ Lusa
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por RTP

Irão atacou um hospital no sul de Israel

Mais de quarenta pessoas ficaram feridas, o que levou o governo israelita a dizer que os iranianos pisaram uma linha vermelha. Benjamin Netanyahu avisa que vão "pagar um preço alto" por este ataque.

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Momento-Chave
por RTP

Fogo israelita matou pelo menos 25 pessoas em Gaza

A agência de defesa civil de Gaza afirmou que o fogo israelita matou pelo menos 25 pessoas na quinta-feira, incluindo 15 que se tinham reunido perto de um local de distribuição de ajuda.

Mohammad al-Mughayyir, responsável pela defesa civil, disse à Agence France-Presse (AFP) que 15 pessoas foram mortas e 60 ficaram feridas enquanto esperavam por ajuda no corredor de Netzarim, no centro de Gaza, onde milhares de pessoas se juntam diariamente na esperança de receberem alimentação.
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Irão acusa agência nuclear de ser "parceira" da "agressão" israelita

O Irão acusou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica das Nações Unidas de agir como "parceira" da "guerra de agressão" de Israel.

Em causa está um relatório da agência, publicado antes do início da guerra Irão-Israel, no qual denunciou que o regime de Teerão não estava a cumprir com as suas obrigações em relação ao programa nuclear.

Dirigindo a mensagem ao diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baqaei, escreveu na rede social X: "Vocês traíram o regime de não-proliferação; vocês fizeram da AIEA uma parceira nesta guerra injusta de agressão".

Na quarta-feira, em entrevista a vários órgãos de informação, Rafael Grossi assinalou que o relatório da AIEA foi deturpado e que não há “nenhuma evidência de um esforço sistemático do Irão para conseguir a bomba atómica", ainda que este seja “o único país do mundo que está a enriquecer urânio a níveis quase militares”.

Em resposta, o porta-voz da diplomacia iraniana escreveu: "Senhor Grossi, esse reconhecimento [de que o Irão não está empenhado em construir uma arma nuclear] chega tarde. Escondeu esse facto no seu relatório totalmente parcial, um relatório que foi mal utilizado pelos países europeus e pelos Estados Unidos para redigirem uma resolução com exigências infundadas por ‘incumprimento’”.

O que acabou por acontecer – salienta – foi que essa resolução acabou por ser “utilizada como a desculpa final por um regime belicista e genocida para lançar uma guerra de agressão contra o Irão e um ataque ilegal contra as nossas instalações nucleares pacíficas".

O porta-voz perguntou ainda a Grossi se "sabe quantos iranianos inocentes morreram ou ficaram feridos em consequência desta guerra criminosa”.

c/ Lusa
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No Irão
por RTP

Moscovo "avisa" Washington contra qualquer "intervenção militar

A Rússia está a “avisar” os Estados Unidos contra qualquer “intervenção militar” no conflito entre o Irão e Israel, alertando para “consequências negativas verdadeiramente imprevisíveis”, disse esta quinta-feira a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

“Gostaríamos de avisar Washington contra qualquer intervenção militar nesta situação, que seria uma medida extremamente perigosa com consequências negativas verdadeiramente imprevisíveis”, afirmou Zakharova à imprensa, numa altura em que o presidente Donald Trump não exclui a possibilidade de os Estados Unidos entrarem em guerra ao lado do seu aliado israelita.
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Resposta a agressão estrangeira
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Irão pode fechar estreito de Hormuz

O encerramento do Estreito de Ormuz, por onde passa 20 por cento do consumo diário de petróleo mundial, é uma das opções que o Irão poderá tomar para responder aos seus inimigos, afirmou esta quinta-feira Behnam Saeedi, membro da presidência da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano, à agência noticiosa Mehr.

O Irão ameaçou no passado fechar o Estreito de Ormuz ao tráfego em retaliação à pressão ocidental, e fontes navais disseram na quarta-feira que os navios comerciais estavam a evitar as águas do Irão em torno do estreito.
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Onde trabalham especialistas russos
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Israel atingiu instalações nucleares em Bushehr

Um porta-voz militar israelita disse na quinta-feira que os militares atingiram instalações nucleares em Bushehr, Isfahan e Natanz, e continuaram a visar instalações adicionais.

Bushehr é a única central nuclear do Irão em funcionamento, situada na costa do Golfo, e utiliza combustível russo que a Rússia retoma quando é gasto para reduzir o risco de proliferação.

A embaixada russa no Irão afirmou, em comunicado, que Bushehr, onde trabalham especialistas russos, estava a funcionar normalmente e que não via quaisquer ameaças à segurança.
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Míssil atinge arranha-céus em Ramat Gan

Um míssil iraniano atingiu a base de um arranha-céus na rua Jabotinsky em Ramat Gan, perto do centro de Telavive e a cerca de 200 metros da bolsa de diamantes da cidade.
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Ayatollah Ali Khamenei
por RTP

Ministro da Defesa de Israel afirma que o líder supremo do Irão "não pode continuar a existir"

O ministro da Defesa de Israel afirmou esta quinta-feira que o líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, “não pode continuar a existir”, depois de o hospital Soroka, no sul de Israel, ter sido atingido por um ataque de mísseis iranianos, avança a France Press (AFP).

“Khamenei declara abertamente que quer a destruição de Israel - ele próprio dá a ordem para disparar contra hospitais. Ele considera a destruição do Estado de Israel como um objetivo. Não se pode permitir que um homem assim continue a existir”, disse Israel Katz aos jornalistas em Holon, perto de Telavive.
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França prepara-se para ajudar os cidadãos franceses que estão em Israel e no Irão a sair

França está a preparar-se para ajudar os seus cidadãos em Israel e no Irão a deixar esses países no meio de uma semana de ataques, afirmou o ministro francês dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, esta quinta-feira.

Os cidadãos franceses que desejem sair do Irão podem fazê-lo “sem visto” através da Arménia e da Turquia, onde “as fronteiras estão abertas”, esclarece, Jean-Noël Barrot, no sétimo dia do conflito entre o Irão e Israel.

Para as pessoas que desejem sair de Israel, o ministro aconselhou os cidadãos franceses a viajar por estrada até à Jordânia e ao Egito, onde estarão disponíveis autocarros para os levar até aos aeroportos. Um avião será fretado a partir de Amã, capital da Jordânia, “no final da semana”, acrescentou.

Por outro lado, Barrot reiterou que a França estava empenhada em realizar uma conferência sobre uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinianos, depois de a França ter adiado uma conferência prevista para esta semana.
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Conversa telefónica entre Moscovo e Pequim
por RTP

Xi e Putin condenam ataques israelitas ao Irão

O presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping estiveram ao telefone esta quinta-feira, durante a chamada os dois líderes condenaram Israel por seus ataques ao Irã e concordaram que era necessário diminuir a escalada, disse o Kremlin.

Xi e Putin condenaram veementemente "as ações israelitas que violaram a Carta das Nações Unidas e outras normas do direito internacional", disse aos jornalistas Yuri Ushakov, assessor do Kremlin.

O presidente chinês afirmou ao homólogo russo que era a favor dos esforços de mediação russos em relação ao Irão, porque acreditava que isso poderia ajudar a resolver a situação, acrescentou Ushakov.
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Em Genebra
por RTP

Irão confirma presença para encontro com ministros europeus

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, confirmou na quinta-feira que se reuniria com os seus homólogos britânico, francês e alemão, bem como com o principal diplomata da União Europeia na sexta-feira em Genebra, informou a imprensa estatal iraniana.
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por RTP

China adverte para "risco de descontrolo" e pede "atitude responsável" aos EUA

A China advertiu hoje que "a situação no Médio Oriente é tensa e delicada, e corre o risco de se descontrolar", pedindo "atitude responsável" aos Estados Unidos, numa altura de fortes tensões entre Irão e Israel.

"O conflito já dura há uma semana, causou grandes prejuízos aos povos de ambos os países e afetou gravemente a paz e a estabilidade da região e do mundo", afirmou Guo Jiakun, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, numa conferência de imprensa em Pequim.

Guo sublinhou que o agravamento do conflito "não trará vencedores" e reiterou a oposição da China a "qualquer violação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e a qualquer atentado contra a soberania, segurança e integridade territorial de outros países", bem como "ao uso ou ameaça de uso da força nas relações internacionais".

Num recado velado a Washington, o porta-voz afirmou que "a comunidade internacional, especialmente os grandes países influentes, deve manter uma posição justa e uma atitude responsável, de forma a criar condições favoráveis a um cessar-fogo e ao regresso ao diálogo e às negociações", para evitar que "a situação regional caia num abismo e se produzam desastres ainda maiores".

Na quarta-feira, Trump deixou em aberto a possibilidade de uma intervenção militar norte-americana contra o Irão.
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Em Genebra
por RTP

Ministros europeus planeiam encontro com homólogo iraniano na sexta-feira

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, França e Reino Unido planeiam reunir-se em Genebra, na sexta-feira, com o seu homólogo iraniano, informaram diplomatas europeus na quinta-feira.

A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, deverá também participar nesta reunião, numa altura em que os países europeus intensificam os seus apelos ao desanuviamento, na sequência dos bombardeamentos israelitas no Irão, com o objetivo de perturbar o programa nuclear de Teerão.

No sábado à noite, a União Europeia reiterou que “sempre deixou claro que o Irão nunca deve ser autorizado a adquirir armas nucleares”.

O bloco europeu disse estar “preocupado com o recente relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica), com base no qual o Conselho de Governadores da AIEA concluiu que o Irão não estava a cumprir as suas obrigações juridicamente vinculativas em matéria de salvaguardas nucleares”.

No entanto, Kaja Kallas insistiu que a diplomacia deve continuar a ser o meio privilegiado para impedir Teerão de adquirir uma bomba atómica.
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Reator estava em construção
por RTP

AIEA confirma ataque a Khondab mas não vê efeitos radiológicos

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tem informações de que o reator de pesquisa de água pesada Khondab do Irão foi atingido, mas não relatou efeitos radiológicos, disse numa atualização sobre os ataques israelitas contra o programa nuclear do país.

"A AIEA tem informações de que o reator de investigação de água pesada de Khondab (antigo Arak), em construção, foi atingido. Não estava operacional e não continha material nuclear, pelo que não teve efeitos radiológicos", afirmou a AIEA numa publicação na rede social X.
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por RTP

Sétimo dia do conflito marcado por ataques iranianos a Israel

Foto: Violeta Santos Moura - Reuters

Israel atingiu esta quinta-feira uma instalação nuclear importante no Irão. E Teerão atacou um hospital israelita. O sétimo dia de conflito está a ser marcado por uma nova vaga de ataques iranianos esta manhã.

Os mísseis atingiram, sobretudo, zonas residenciais no centro e no sul do país. Vários prédios estão totalmente destruídos.

O serviços de emergência de Israel dizem que mais de vinte pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave.

As autoridades acreditam que este número possa vir a aumentar porque os destroços são muitos e as operações de busca ainda decorrem.
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Adverte o principal clérigo xiita do Iraque
por RTP

Guerra entre Israel e Irão pode mergulhar a região no caos

O grande ayatollah Ali Sistani, principal clérigo xiita do Iraque, advertiu contra a possibilidade de atacar a liderança de Teerão, e afirmou que a guerra entre o Irão e Israel poderia mergulhar toda a região no caos, segundo a Agence France-Presse (AFP).

Sistani afirmou numa declaração esta quinta-feira que qualquer ataque à “suprema liderança religiosa e política” do Irão teria “consequências terríveis para a região”.

Sistani alertou para o facto de poder desencadear “um caos generalizado que exacerbaria o sofrimento do seu povo [da região] e prejudicaria gravemente os interesses de todos”.

Sistani exortou a comunidade internacional a “envidar todos os esforços para pôr termo a esta guerra injusta e encontrar uma solução pacífica” para o programa nuclear iraniano.

Sistani, um iraniano, é a mais alta autoridade religiosa para milhões de muçulmanos xiitas no Iraque e em todo o mundo, com o poder de mobilizar uma grande parte dessa base no Iraque.

Com os avisos de guerra regional a intensificarem-se na sequência do ataque surpresa de Israel ao Irão na semana passada, aumentam os receios de uma intervenção de fações iraquianas apoiadas pelo Irão, sobretudo contra os interesses americanos na região.
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Avança Teerão
por RTP

Alvo de ataque que atingiu hospital era base militar

O Irão afirma que o "alvo principal" do ataque com mísseis que atingiu um hospital no sul de Israel era uma base militar e de informação israelita, e não a unidade de saúde em si.

O Hospital Soroka em Beersheva (sul) e duas cidades perto de Telavive foram atingidos por mísseis iranianos e as equipas de salvamento israelitas registaram pelo menos 47 feridos nos últimos ataques.
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por RTP

China já retirou cidadãos de Israel e do Irão

A China retirou mais de 1.600 cidadãos do Irão e centenas de outros de Israel no âmbito da intensificação do conflito entre os dois países, afirmou esta quinta-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
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Ao Aeroporto de Figo Maduro
por RTP

Portugueses repatriados de Israel chegam esta quinta-feira a Portugal

Está a decorrer a a fase final da operação desencadeada e coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, de repatriamento de portugueses de Israel.

O voo da TAP deverá chegar ao AT1, em Figo Maduro, por volta das 18h30.

Segundo uma nota enviada às redações, o secretário de Estado das Comunidades estará presente no local.
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Hospital atingido em Israel
por RTP

Netanyahu avisa o Irão que "pagará um preço elevado"

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu avisou que o Irão vai pagar “um preço elevado” depois de um míssil ter atingido um hospital no sul de Israel, na quinta-feira.

"Esta manhã, os ditadores terroristas iranianos dispararam mísseis contra o hospital Soroka em Beersheva e contra civis no centro do país. Faremos com que os tiranos de Teerão paguem um preço elevado", afirmou Netanyahu numa mensagem em hebraico na rede social X.


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por RTP

Militares israelitas afirmam ter atacado durante a noite instalações nucleares em Natanz e Arak

Os militares israelitas disseram esta quinta-feira que tinham como alvo o reator nuclear na área de Arak, no Irão, durante a noite, e atingiram o que chamaram um local de desenvolvimento de armas nucleares na área de Natanz.

Entre as suas instalações nucleares, o Irão tinha um reator de investigação de água pesada parcialmente construído, inicialmente chamado Arak e agora Khondab.

Em Natanz, que já foi anteriormente atingido durante a guerra aérea de seis dias entre Israel e o Irão, Teerão construiu um complexo no centro do seu programa nuclear que incluía duas centrais de enriquecimento.

Os reatores de água pesada representam um risco de proliferação nuclear, pois podem facilmente produzir plutónio que, tal como o urânio enriquecido, pode ser utilizado para fabricar o núcleo de uma bomba atómica.
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Revela ministro israelita da Defesa
por RTP

Militares receberam ordens para intensificar ataques a alvos estratégicos

O ministro israelita da Defesa, Israel Katz, revelou que os militares receberam ordens para intensificar ataques a alvos estratégicos em Teerão, com o objetivo de eliminar a ameaça a Israel e desestabilizar o “regime dos ayatollah”.
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Momento-Chave
Todas as opções em cima da mesa
por RTP

Irão adverte EUA contra o envolvimento no conflito com Israel

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão advertiu contra qualquer envolvimento direto dos EUA no conflito entre Israel e o Irão, dizendo que o Irão tinha "todas as opções necessárias sobre a mesa", em comentários relatados pelos meios de comunicação iranianos na quinta-feira.

"Se os EUA quiserem intervir ativamente em apoio de Israel, o Irão não terá outra opção senão utilizar os seus instrumentos para dar uma lição aos agressores e defender-se... os nossos decisores militares têm todas as opções necessárias sobre a mesa", afirmou Kazem Gharibabadi, segundo os meios de comunicação estatais.

"A nossa recomendação aos Estados Unidos é que, pelo menos, se mantenham firmes se não quiserem parar a agressão de Israel", acrescentou.
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por RTP

Hospital no sul de Israel atingido por míssil iraniano

O hospital Soroka, na cidade de Beersheba, no sul de Israel, foi atingido por um míssil balístico, informaram as autoridades israelitas, depois de o Irão ter lançado a sua última vaga de ataques aéreos de retaliação contra o país.

Um porta-voz do hospital referiu "danos no hospital e danos extensos em várias áreas. Estamos atualmente a avaliar os danos, incluindo os feridos. Pedimos ao público que não se dirija ao hospital neste momento".

As sirenes soaram mais cedo em todo o país e os meios de comunicação social israelitas informaram que também se ouviram várias explosões fortes no centro de Israel, tendo sido registados vários outros impactos diretos. Foram ouvidas explosões sobre Telavive e Jerusalém.
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por Lusa

Exército israelita volta a bombardear Teerão e sinaliza ataque a central nuclear

O exército israelita anunciou esta madrugada um novo ataque contra Teerão e outras partes do território iraniano e avisou as populações de Arak e Khandab, no oeste do Irão, para abandonarem as regiões, onde se localizam facilidades nucleares.

"A força aérea iniciou uma vaga de ataques contra Teerão e outras zonas do Irão", avisaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) à 01:07 TMG, numa mensagem que se repete à mesma hora há várias noites.

Ao mesmo tempo, os meios de comunicação social, incluindo a Al Jazeera do Qatar e a Press TV do Irão, noticiaram explosões em Teerão e na cidade vizinha de Karaj.

Poucos minutos depois, o porta-voz do exército israelita para os meios de comunicação social árabes, Avichay Adraee, publicou uma mensagem na rede social X aconselhando as populações residentes nas imediações de Arak e Khandab, dois pontos situados cerca de 300 quilómetros a sudoeste de Teerão, para abandonarem as localidades.

"Caros cidadãos, para vossa segurança e partida, pedimos-vos que abandonem a área designada nas cidades de Arak e Khandab", escreveu Adraee.

O ataque de Israel à zona responde ao objetivo de destruir "infraestruturas militares". O Irão tem situado a escassos dois quilómetros de Arak um importante reator nuclear de águas pesadas.

Israel entra no sétimo dia consecutivo em que bombardeia o Irão, desde lançamento da vasta ofensiva militar contra o país persa, na madrugada de sexta-feira, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano.

Os ataques dizimaram as infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.

Os números oficiais de mortos não são atualizados há vários dias em ambos os lados da frente da guerra, assim como não são divulgados objetivos militares atingidos.

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por Lusa

MNE chinês condena Israel por ignorar Direito Internacional em conversa com Egito e Omã

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, condenou hoje Israel por "ignorar o Direito Internacional" e provocar "uma escalada abrupta das tensões no Médio Oriente", durante uma conversa por telefone com os homólogos do Egito e de Omã.

Em conversa com o chefe da diplomacia egípcia, Badr Abdelatty, Wang apelou a um consenso e a ações conjuntas por parte da comunidade internacional, "em especial entre os países da região", segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

O ministro chinês reiterou o apelo a um cessar-fogo e à redução das tensões entre Israel e o Irão, e afirmou que a China está disposta a trabalhar com o Egito para melhorar a comunicação e a coordenação com os organismos multilaterais - como as Nações Unidas - e a envidar os esforços necessários para promover conversações de paz e reconciliação.

Num tom semelhante, Wang Yi disse ao homólogo de Omã, Sayyid Badr bin Hamad bin Hamood Albusaidi, que Israel violou "a soberania e segurança do Irão".

O chefe da diplomacia chinesa manifestou ainda o apoio de Pequim à declaração conjunta emitida por 21 países árabes, incluindo Omã, e expressou confiança em que essas nações se mantenham unidas e persistam nos esforços para levar as partes envolvidas ao diálogo.

Esta semana, a China expressou "profunda preocupação" com o agravamento do conflito entre Israel e Irão, apelando a "medidas imediatas para acalmar as tensões".

Pequim, parceiro próximo de Teerão, reiterou que "a força não pode trazer uma paz duradoura" e assegurou que "continuará a manter comunicação com as partes relevantes, promovendo a paz e o diálogo".

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por Lusa

Putin não quer nem ouvir falar em matar Ali Khamenei e pede fim das hostilidades

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou hoje que não quer sequer considerar a possibilidade de um assassinato do líder supremo do Irão, Ali Khamenei, e defendeu o cessar das hostilidades com Israel.

"Não quero sequer falar sobre essa possibilidade. Ouvi esses rumores, mas não quero comentar", disse Putin, durante um encontro com representantes de várias agências de notícias internacionais, no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.

A situação no Médio Oriente, em particular a tensão entre dois aliados de Moscovo - Irão e Israel - dominou a intervenção do chefe de Estado russo no evento, conhecido como o `Davos russo`.

Putin ofereceu-se como mediador para alcançar um cessar dos bombardeamentos entre Irão e Israel, reconhecendo tratar-se de "um tema muito sensível".

"É possível encontrar uma solução", afirmou, considerando que "podem ser garantidos os interesses do Irão na área da energia nuclear pacífica e, ao mesmo tempo, dissipar as preocupações de segurança de Israel".

Segundo o líder russo, esta posição foi comunicada ao Presidente norte-americano, Donald Trump, ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e ao Presidente iraniano, Masud Pezeshkian.

"Não impomos nada a ninguém. Dizemos apenas que vemos uma possível saída para a situação. A decisão cabe aos governos envolvidos, sobretudo ao Irão e a Israel", frisou.

No entanto, Putin indicou que Trump, que anteriormente se mostrou recetivo à mediação russa na reconversão do urânio enriquecido iraniano em combustível para centrais civis, terá rejeitado essa via na última conversa telefónica entre ambos.

Sobre uma eventual capitulação do Irão, o chefe do Kremlin lembrou que "as instalações nucleares subterrâneas continuam intactas", algo que considerou "muito importante".

Putin salientou ainda que Teerão não solicitou apoio militar direto de Moscovo, apesar do fornecimento de veículos aéreos não tripulados (`drones`) Shahed à Rússia, durante os primeiros anos da guerra na Ucrânia.

"O Irão não nos pediu outro tipo de apoio", disse, sublinhando que cerca de 250 técnicos russos continuam a trabalhar na central nuclear de Bushehr, construída com apoio de Moscovo no sul do Irão, após o abandono do projeto por parte da Alemanha.

"Não saímos de lá. Isso não é apoio?", questionou Putin, acrescentando que Israel garantiu a segurança dos engenheiros russos no local.

O Presidente russo revelou também que Moscovo chegou a propor ao Irão uma cooperação no desenvolvimento de sistemas de defesa antiaérea, mas que "os parceiros não demonstraram grande interesse".

O acordo de parceria estratégica assinado este ano entre a Rússia e o Irão não abrange questões de defesa, sublinhou Putin. Em contraste, um pacto semelhante com a Coreia do Norte inclui uma cláusula de assistência militar mútua em caso de agressão externa.

 

 

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por RTP

Diplomatas europeus em conversações nucleares com Irão em Genebra

Diplomatas europeus de alto nível vão realizar conversações nucleares com o Irão em Genebra, na sexta-feira, de acordo com a agência de notícias norte-americana AP que contactou um funcionário europeu "familiarizado com o assunto".
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por RTP

Trump pode já ter planos de ataque ao Irão aprovados

O presidente dos Estados Unidos já terá aprovado os planos de ataque ao Irão. De acordo com o Wall Street Journal, que cita fontes próximas do processo, a ordem final foi, no entanto, retida, para ver se Teerão abandona o programa nuclear.

A aprovação dos planos de ataque é conhecida depois de Trump ter dito, esta quarta-feira, que os Estados Unidos não estão à procura de um cessar-fogo no conflito com o Irão, por já ser tarde demais, e que querem, antes, uma vitória total e completa de Telavive.
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